É Cingir com os braços. É Dar um abraço em quem se quer sentir Para compreender e estender-se a um alguém... É Admitir, aceitar, seguir. É cercar. É procurar um abraço recíproco. É aproximar-se de um ponto e segui-lo.
Admiro quem consegue pelas barras as nuvens ver... E vê nelas muitas imagens pelo seu próprio entender. Admiro quem ainda bloqueia os ruídos e consegue ouvir o cantar do vento lá fora... Admiro quem age como livre estando preso e sem poder ir embora . Eu admiro quem rejeita a ânsia de vômito por palavras... Mesmo pisando em corregos de esgoto... Que não leva aos pulmões o alheio desgosto. Admiro quem isso faz. Admiro quem na dor diz 'bom dia' ... 'a paz!'.
Nesses últimos dias as coisas estão meio complicadas... Minha mente tá turva... Então achei melhor me isolar um pouco, sempre funciona comigo. Se estou mal... É só "desaparecer um pouco", ficar em casa, meditando e tal.. Pronto! Logo melhoro. As vezes me sinto tão só em meio as pessoas que acabo me isolando em uma tentativa de concretizar logo isso. Como sou ansiosa, mesmo sabendo que sofro por isso, acabo antecipando minhas condições... O bom disso tudo é que posso "produzir" mais... Significa poemas novos, vídeos novos, montagens novas... Enfim, vou ficar em casa comigo mesma
O cérebro isolado em sua caixa de marfim, o crânio. Torna qualquer reprogramação mais difícil, traduz: é engano. Ele espera sinais elétricos... Mas é o toque a sensação de melhores méritos. A visão pode mostrar-se ilusória. A audição pode fazer mentira de si própria. Mas o toque... Ah o toque... Envolve meu ser. Inclui minha pele. Porta de glória! A mente não consegue confiar em sinais contra a sua história. É o toque nosso tutor. Reescreve novas lembranças... Diz melhor do novo, e reescreve por cima do que se já passou. O toque tira o D da dor. Reutiliza o OR e cria novo amor. R.LP.P
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