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Mostrando postagens de agosto, 2021

O meu lugar

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A primeira vez que eu a quis: Será que é tão doce ao aparentar? A segunda vez: Preciso de alguma forma comprar! A terceira vez: Nem é tão cara assim! Só preciso fingir, Primeiro preciso mostrar que sou feliz... A quarta vez: Já descobri como vou comprar! Nem preciso muito gastar! Algumas poucas moedas... Em grande quantidade me virá. A primeira prova: Parece realmente doce... Mesmo pelo muito mastigar. Então me pergunto: Até quando esse doce vai durar? A segunda prova: Ela é macia! Cor rosa natural... A terceira prova: Parece que a textura muda... Pelo processo talvez ,sem dúvida! Ela ficou mais áspera... E a cor ...Desbotada. Foi bom. Duração reprovada. Só  embalagem... Perda de tempo com saldo engano. O que poderia fazer? Nem caminho para jogá-la no lixo! Vou dar a ela seu último abrigo: Debaixo da mesa: Coisa sem cor e deformada... A quem interessa? Não tem valor e nada... Escondida e pedreficada.

Não semeadores

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 Dizem que os pássaros são semeadores... Mas nem todos semeiam. Do grupo que não semeia... Não conhece a beleza, perfumes ou frutos. Então por que vivem? Qual o pássaro vive sem semear? Pois esse tal grupo... Nem bem,nem mal podem repassar. Suas patas são lisas E nada nelas há  de segurar... Nem mesmo alimento necessário... Pobre grupo que não é admirado.  Um ser sem beleza,proeza nem destreza? Então por que vivem?  Por gentileza? Um dia um desse grupo foi pego Numa rede de proteção de uma janela. Uma de suas imprestáveis patas estava presa! Passando o desespero e sua sequela... De cabeça para baixo... Nenhum som,nenhum piu... Parado esperando a morte Que já na mente se inseriu. E o porquê ele nem queria mais Mas sabia com certeza: Sou o pássaro tanto faz.

A sorte de nossa força

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  Eu não sobrevivi aos piores dias, me dopei. Jamais superei a ausência daqueles que eram essenciais, Em galho em galho pulei: Pulei no galho da dor, depois no da ira, escorreguei e voltei para o galho da ira. Caí no chão sem saber se podia. Eu não sobrevivi as decepções... Eu fui marcada por elas... Cravaram em meu peito graves sequelas. Minha capacidade  de amar está instável.  Minhas doações de afeto me deixaram pobre de mim... Estou devendo a minha auto estima, Odiando em mim a adulta e a menina. Não vejo qualquer beleza nos frutos que colho... Tenho perante mim muitos erros que sempre escolho. Cada insistência inbecil minha... É uma desistência que se aproxima.  E não. Eu não quero prosseguir. Quero fugir voando alto... Pois se caminhar.... Erro fatal: eu acusador de mim,culpado!