Suas regras




Se te peço um abraço... Você diz que precisa melhor posicionar os seus braços.
Se eu fico triste... Você se afasta para não criar tantos laços.
Laços que você não sabe desatar.
Se alguém nos vê como um... Você passa a distanciar.
E as vezes me pego perguntando: quanto tempo vou nas lembranças acreditar?
Lembranças que você criou. 
Não só as carícias, mas seu coração me encantou.
E logo agora que é tudo tão mais difícil para nós...
Parece que você quer piorar: Está me fazendo te desamar?
Algum tipo de cuidado cortante esse?
Parece que creio que vá funcionar.
Por que grita comigo com seu silencio?
Por que me toca com sua distância?
Por que não me deixa dormir, estando ausente de nossa cama?
Se eu ligo... Não me concede nem um retornar.
Nem uma mensagem curta e simples.
Quer me mostrar que não se importa ou realmente não está a importar?
Você está apagando as nossas lembranças!
Ou quem sabe já as suas apagou...
E apenas eu despercebida sou.
Minha alma suspira de tristeza e dor.
Me traz de novo o nosso amor...
Que nos fazia ver um ao outro pelas pequenas coisas...
Quando nossa pele e risos bobos eram as coisas boas.
Não sei o que você quer provar...
Mas não sei qual o meu maior medo:
Se um de nós partir...Ou você nunca a isso explicar.
Volta a ser meu...
Diga para o meu coração que ele é seu!
Cuida de mim e não tema nenhum de meus sentimentos.
Eles são as roupas de uma alma...
Alma que sangra num tom vermelho de inúmeros momentos...
Não tema em olhar pra mim e ver o que há dentro.
Deixa eu sussurrar ao seu ouvido: eu te amo.
Deixa eu dizer sempre e não só por enquanto.
Não ponha regras entre nós...
Esqueça esses rituais humanos estúpidos!
Não me importo com a posição dos braços.
Não me importo com constrangimento...
Eu sei que amar tento.
Estou tentando.
Tenta comigo.
Seja amigo.
Seja amante e do meu espírito cuidador.
Só me ama traduzindo seu amor.

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