A sorte de nossa força
Eu não sobrevivi aos piores dias, me dopei.
Jamais superei a ausência daqueles que eram essenciais,
Em galho em galho pulei:
Pulei no galho da dor, depois no da ira, escorreguei e voltei para o galho da ira.
Caí no chão sem saber se podia.
Eu não sobrevivi as decepções... Eu fui marcada por elas...
Cravaram em meu peito graves sequelas.
Minha capacidade de amar está instável.
Minhas doações de afeto me deixaram pobre de mim...
Estou devendo a minha auto estima,
Odiando em mim a adulta e a menina.
Não vejo qualquer beleza nos frutos que colho...
Tenho perante mim muitos erros que sempre escolho.
Cada insistência inbecil minha...
É uma desistência que se aproxima.
E não. Eu não quero prosseguir.
Quero fugir voando alto...
Pois se caminhar....
Erro fatal: eu acusador de mim,culpado!
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