Enterrando Corpos
Há corpos que fedem... Que me enojam e que temo obter tal exalar... São quase sempre deformados.. De pecado e de se auto sentenciar... Quando olho sinto alívio, depois me vem um riso: bem feito! A beleza ainda não me deixou o seu direito. Em seguida me chega uma revolta! Como que um corpo fica assim? Com tal fedor..Antes era jasmim. Meus dedos tocaram essa pele podre? A morte a tocou. Como pode? Pelas lágrimas do justo ou do desamor. Não importa agora. É tempo de corpos enterrar. Cavar covas..Jogar terra... E esconder tal feiura. Que quando bela trouxe tanta amargura. Então vá... Prometo despistar essa cena nojenta com uma flor. Talvez uma rosa vermelha. Pra findar seja o que o for. Você me matou. Eu te matei. A tua morte teve sangue... E a minha a lágrima que plantei. Não se zangue... Não me zango contigo mais. Não vou dizer pra descansar. Porque você nunca mais teve paz. Levou a mentira,a insegurança, o medo e a reprovação. Recolheu tudo que tinh...